A Câmara Municipal de Cascais e a Fundação D. Luís I, no prosseguimento da sua missão de promoção da Cultura e valorização do Património edificado, organiza, com a colaboração da Vigararia de Cascais, um ciclo de concertos mensais nas Igrejas do Concelho, que decorrerá entre Dezembro de 2019 e Abril de 2020.
Abertura AURELIO BONELLI (c. 1569-p.1620) Toccata Cleopatra
Festival de Leituras e Canções HENRY JOHN GAUNTLETT (1805-1876) / DAVID WILLCOCKS (1919-2015) LEITURA 1: GN. 3, 8-19 JOÃO VAZ (1963) TRADICIONAL INGLESA / RALPH VAUGHAN WILLIAMS (1872-1958) LEITURA 2: IS. 11, 1-9 JOÃO VAZ BORIS ORD (1897-1961) LEITURA 3: LC. 1, 26-35; 38 SÉRGIO SILVA (1981) GUSTAV HOLST (1874-1934) LEITURA 4: LC. 2, 1-7 JOÃO VAZ FELIX MENDELSSOHN-BARTHOLDY (1809-1847) / DAVID WILLCOCKS LEITURA 5: JO 1, 1-14 TRADICIONAL (INGLATERRA) / JOÃO VAZ
Encerramento JOHANN PACHELBEL (1653-1706) MARTIN LUTHER (1483-1546) / JOHANN SEBASTIAN BACH (1685-1750) TRADICIONAL (CATALUNHA) / JOHN RUTTER (1945) TRADICIONAL (PORTUGAL) / MÁRIO DE SAMPAYO-RIBEIRO (1898-1966) TRADICIONAL (FRANÇA) / SÉRGIO SILVA
Schola Cantorum da Catedral de Santarém; João Vaz, Sérgio Silva, órgãos; Pedro Rollin Rodrigues, direcção
BARTOLOMÉ DE SELMA Y SALAVERDE (ca.1595-ca.1638) GIOVANNI BATTISTA VITALI (1632-1692) ANÓNIMO (Itália, séc XVII) DOMENICO GABRIELLI (1659-1690) GIROLAMO FRESCOBALDI (1583-1643) DOMENICO GABRIELLI GIUSEPPE MARIA JACCHINI (c.1663-1727) BERNARDO PASQUINI (1637-1710) DOMENICO GABRIELLI
Diana Vinagre, violoncelo barroco; João Vaz, órgão
DE LALANDE LEÇONS DE TÉNÈBRES
ANDRÉ RAISON (ca.1640-1719) MICHEL-RICHARD DE LALANDE (1657-1726) LOUIS MARCHAND (1669-1732) MICHEL-RICHARD DE LALANDE PIERRE DU MAGE (1674-1751) MICHEL-RICHARD DE LALANDE
Ludovice Ensemble: Eduarda Melo, soprano; Sofia Diniz, viola de gamba; Fernando Miguel Jalôto, órgão
ADIÁDO, PARA DATA A ANUNCIAR BREVEMENTE
FREI FERNANDO DE ALMEIDA (1603/4-1660) Missa ferialis, in Dominica in Palmis, a 4 Lamentatio I in Feria V, a 8 Responsorium I in Feria V, a 8: In monte Oliveti Benedictus Dominus Deus Israel in Feria V, a 8
Capella Patriarchal; Mariana Moldão, Inês Lopes, sopranos; Maria de Fátima Nunes, Rita Morão Tavares, contraltos; João Rodrigues, Frederico Projecto, tenores; Manuel Rebelo, Hugo Oliveira, baixos; Sérgio Silva, órgão; João Vaz, órgão e direcção
OBRAS DA BIBLIOTECA DE D. JOÃO IV
ANTHONY HOLBORNE (1545-1602) ANTONIO VALENTE (c.1520-c.1580) LUDOVICO GROSSI DA VIADANA (c.1560-1627) SAMUEL SCHEIDT (1587-1654) MANUEL RODRIGUES COELHO (c.1555-1635) NICOLÒ CORRADINI (1585-1646) MANUEL RODRIGUES COELHO EUSTACHE DU CAURROY (1549-1609) GIOVANNI GABRIELI (c.1557-1612) BIAGIO MARINI (1594-1663)
Cornetas & Sacabuxas de Lisboa; Tiago Simas Freire, Rodrigo Calveyra, cornetas; Hélder Rodrigues, António Santos, sacabuxas; João Vaz, órgão
Capella Patriarchal Criado em 2006 e contando com diversas apresentações em Portugal, Espanha e Alemanha, este agrupamento é um projecto destinado fundamentalmente à divulgação dos tesouros da música sacra portuguesa. Apresenta frequentemente obras inéditas, pautando-se por um cuidadoso trabalho prévio de investigação das fontes musicais, assim como por um intenso esforço de observação das práticas interpretativas das diversas épocas. A presença do órgão na formação do grupo permite não só a interpretação das obras em que o instrumento executa uma parte obrigada ou simplesmente o baixo contínuo, como também o repertório mais antigo, seguindo a tradição da polifonia vocal acompanhada pelo órgão ou por outros instrumentos. Tendo origem no trabalho de João Vaz em relação à música de órgão portuguesa dos séculos XVI a XIX, através do estudo directo das fontes, aborda a música vocal, contando para isso com a colaboração de cantores especialmente dedicados a este tipo de repertório. A Capella Patriarchal gravou em CD os Responsórios de Quinta-Feira Santa e Missa Ferial de Frei Fernando de Almeida, assim como os Responsórios de Sexta-Feira Santa de Frei José Marques e Silva. Estas gravações foram as primeiras integralmente dedicadas aqueles compositores. Cornetas & Sacabuxas de Lisboa Depois de vários anos colaborando juntos em diversas orquestras nacionais em projectos de repertórios do século XVII (nomeadamente Orquestra Barroca Casa da Música, Orquestra Gulbenkian e Ludovice Ensemble), decidimos criar em Portugal um agrupamento que assumisse a identidade da nossa partilha humana e musical. E assim, num almoço entre dois ensaios, nasceram os Cornetas & Sacabuxas de Lisboa, um colectivo dedicado ao reanimar daqueles instrumentos de sopro em Portugal – instrumentos hoje raros que, formando uma só família, foram outrora símbolo de majestosidade cerimonial. Após formações em conceituados centros europeus de interpretação historicamente informada (Basileia, Lyon, Genebra) e participações em inúmeras masterclasses, cada um de nós consagra boa parte da sua carreira à investigação e prática de repertórios dos séculos XVI e XVII. Enquanto Cornetas & Sacabuxas de Lisboa, visamos principalmente a partilha e divulgação dos instrumentos que nos dão nome. Diana Vinagre Após a conclusão dos seus estudos na Academia Nacional Superior de Orquestra em Lisboa, ingressa no Conservatório Real de Haia no Departamento de Música Antiga e Práticas Históricas de Interpretação na classe de violoncelo barroco de Jaap ter Linden. Nesta instituição conclui a Licenciatura e seguidamente o Mestrado, com distinção. Desde que se dedica à prática do violoncelo histórico, colabora como free-lancer com vários agrupamentos:, Orquestra do Século XVIII, New Dutch Academy, B'Rock, Orchestra of The Age of Enlightenment, Irish Baroque Orchestra, Holland Baroque Society, Al Ayre Español, Divino Sospiro, Forma Antiqua e Orquestra Barroca da Casa da Música. Toca regularmente sob a direcção de Enrico Onofri, Laurence Cummings, Mark Elder, René Jacobs, Vladimir Jurowsky, Simon Murphy, Bartold Kuijken, Christina Pluhar, Elizabeth Wallfisch, Alfredo Bernardini, Rinaldo Alessandrini, Frans Bruggen, Lars Ulrik Mortensen, Alexis Kossenko, Chiara Banchini. Em 2007 foi selecionada para integrar a Orquestra Barroca da União Europeia tendo-se apresentado como solista em várias ocasiões. Realizou várias gravações com Divino Sospiro, Sete Lágrimas, Wallfisch Band, Orquestra Barroca da União Europeia, Forma Antiqua. Além da sua actividade em vários países europeus, é o primeiro violoncelo da Orquestra Barroca Divino Sospiro. Em 2009 funda o Ensemble Bonne Corde que se especializa em repertório do século XVIII, tenho o violoncelo como ponto de partida. Eduarda Melo Formada em Canto pela ESMAE do Porto, Eduarda Melo integrou o Estúdio de Ópera da Casa da Música e o elenco do prestigiado CNIPAL em Marseille. Foi galardoada com o 2º prémio do concurso internacional de Toulouse. É convidada para numerosos festivais na Europa e canta sob a direcção de maestros tais como Marc Minkowski, Jérémie Rohrer, Ton Koopman, Hervé Niquet, Jean-Claude Casadesus, Antonello Allemandi em prestigiadas casas de ópera (Glyndebourne, Marseille, Lille, Nice, Caen, Dijon, Paris, Lisboa). Em ópera destacam-se os papéis de Soeur Constance (Dialogues des Carmelites), Corinna (Il Viaggio a Reims), La princesse Laoula (L'Étoile), Rosina (Il Barbiere di Seviglia), Elvira (L'Italiana in Algeri), Norina (Don Pascuale), Musetta (La Bohème), Despina (Cosi Fan Tutte), Erste Dame (Die Zauberflöte), Rinaldo (Armida/Myslivecek), Stéphano (Romeo et Juliette), Frasquita (Carmen), Gabrielle (La Vie Parisienne), Valencienne (La Veuve Joyeuse), Noémie (Cendrillon), Spinalba (La Spinalba), Fedra (L'Ippolito/Almeida), Ascanio (Lo Frate Nnamorato), Zemina (Die Feen), Vespina (L'Infedeltà Delusa), Euridice (Orfeo ed Euridice) e Elle (La voix humaine). No âmbito da música contemporânea tem participado em criações de António Pinho Vargas, Nuno Côrte-Real, Luís Tinoco e Nuno da Rocha. No âmbito da música antiga colabora regularmente com Le Concert de la Loge (Julien Chauvin), Divino Sospiro e Ludovice Ensemble. João Vaz Natural de Lisboa, João Vaz é diplomado em Órgão pela Escola Superior de Música de Lisboa, sob a orientação de Antoine Sibertin-Blanc, e pelo Conservatório Superior de Música de Aragão, em Saragoça, onde estudou com José Luis González Uriol, como bolseiro da Fundação Calouste Gulbenkian. É também doutorado em Música e Musicologia pela Universidade de Évora, tendo defendido, sob a orientação de Rui Vieira Nery, uma tese sobre a música portuguesa para órgão no final do Antigo Regime. Tem mantido uma intensa actividade a nível internacional, quer como concertista, quer como docente em cursos de aperfeiçoamento organístico, ou membro de júri de concursos de interpretação. Efectuou mais de uma dezena de gravações discográficas a solo, salientando-se as efectuadas em órgãos históricos portugueses. Lecciona actualmente Órgão na Escola Superior de Música de Lisboa. É actualmente director artístico do Festival de Órgão da Madeira e das séries de concertos que se realizam nos seis órgãos da Basílica do Palácio Nacional de Mafra (de cujo restauro foi consultor permanente) e no órgão histórico da Igreja de São Vicente de Fora, em Lisboa (instrumento cuja titularidade assumiu em 1997). Em 2017 foi agraciado com a Medalha de Honra do Município de Mafra. Miguel Jalôto Estudou Cravo, Música Antiga e Práticas Históricas de Interpretação no Conservatório Real da Haia (Países Baixos) com Jacques Ogg. Frequentou masterclasses com Gustav Leonhardt, Olivier Baumont, Ilton Wjuniski e Laurence Cummings. Estudou também órgão barroco e clavicórdio, e foi bolseiro do Centro Nacional de Cultura. É Mestre em Música pela Universidade de Aveiro e Doutorando em Ciências Musicais na Universidade Nova de Lisboa como Bolseiro da FCT. É fundador e director artístico do Ludovice Ensemble, um dos mais activos e prestigiados grupos nacionais de Música Antiga. É membro da Orquestra Barroca Casa da Música, músico convidado da Orquestra e Coro Gulbenkian, e colabora com grupos especializados internacionais tais como Oltremontano, La Galanía, Vox Luminis, La Colombina, Red Herring e Capilla Flamenca, entre outros. Apresentou¬ se em inúmeros concertos em toda a Europa, Israel, China e Japão. Foi membro da Académie Baroque Européenne de Ambronay, da Academia MUSICA de Neerpelt e da orquestra barroca Divino Sospiro. Gravou para Ramée/Outhere, Brilliant Classics, Dynamic, Harmonia Mundi, Glossa Music, Parati, Anima & Corpo Conditura e Veterum Musica, bem como para as rádios portuguesa, alemã e checa, e os canais televisivos Mezzo, Arte e RTP. Dirigiu grandes obras do repertório barroco como as Vésperas de Monteverdi, missas e cantatas de Bach, oratórias de Scarlatti, e óperas de Lully, Charpentier e Bourgeois, em salas como a Fundação Gulbenkian e o CCB, e em festivais internacionais como Utrecht, Bruges e Antuérpia. Pedro Rollin Rodrigues Foi aluno do Instituto Gregoriano de Lisboa. Estudou Canto com Ana Leonor Pereira, Elsa Cortez e Armando Possante. É licenciado em Direcção Coral e Formação Musical pela Escola Superior de Música de Lisboa, onde foi aluno de Vasco Pearce Azevedo e Paulo Lourenço (Direcção Coral) e de Maria Helena Pires de Matos (Direcção e Modalidade Gregorianas). Frequenta actualmente a Licenciatura em Direcção de Orquestra, na classe de Jean-Marc Burfin, na Academia Nacional Superior de Orquestra - Orquestra Metropolitana de Lisboa. Frequentou cursos de Direcção Coral com os maestros Stephen Cocker, Peter Phillips, Owen Rees, entre outros. É coralista do Coro Gulbenkian, do Ensemble Lusiovoce e do Coro Gregoriano de Lisboa. É membro fundador e director artístico do Ensemble Studio Contrapuncti. Integrou o corpo docente do Conservatório Metropolitano de Música de Lisboa. É director musical, maestro titular e professor de Coro da Schola Cantorum da Catedral de Santarém e membro do Coro Gulbenkian e do Coro Gregoriano de Lisboa. Schola Cantorum da Catedral de Santarém Fundada em Agosto de 2012, pelo Pe. Joaquim Ganhão, a Schola Cantorum da Catedral de Santarém (SCCS) é uma escola de Música Sacra destinada a rapazes e raparigas com idades compreendidas entre 6 e 18 anos. O seu currículo académico, centrado no ensino das disciplinas de Coro e de Órgão, associado à performance frequente dos alunos-coralistas na liturgia, faz da SCCS o único coro-escola oficiamente associado a uma catedral em Portugal, protagonista na reactivação da prática de música litúrgica de qualidade. A Schola Cantorum assume uma importante responsabilidade na liturgia da Catedral de Santarém. O currículo de ensino especializado, para alunos-coralistas dos 6 aos 18 anos de idade, está escalonado em graus de dificuldade progressiva, no Curso Geral; não obstante, podem ser admitidos à SCCS, para formação curricular, pessoas de qualquer idade, em Curso Livre. Aos pequenos cantores, junta-se, no coro da Schola Cantorum, uma secção de cantores profissionais. A SCCS é membro fundador da Federação Portuguesa de Pueri Cantores. A SCCS é apoiada e patrocinada pela Câmara Municipal de Santarém. Sérgio Silva Mestre em Música pela Universidade de Évora, Sérgio Silva começou por estudar órgão no Instituto Gregoriano de Lisboa sob a orientação de João Vaz na disciplina de órgão e de António Esteireiro em acompanhamento e improvisação. Para além dos seus estudos regulares, teve oportunidade de contactar com diversos organistas de renome internacional, tais como, José Luis González Uriol, Luigi Ferdinando Tagliavini, Jan Willem Jansen, Michel Bouvard, Kristian Olesen e Hans-Ola Ericsson. Como concertista, apresenta-se regularmente, tanto a solo como integrado em diversos agrupamentos nacionais de prestígio, tendo actuado em Portugal, Espanha, Itália, Inglaterra, França, Alemanha e Macau. Enquanto investigador, tem realizado várias transcrições modernas de música antiga portuguesa. Actualmente, desempenha as funções de docência de órgão no Instituto Gregoriano de Lisboa e na Escola de Música Sacra de Lisboa, e é organista titular da Basílica da Estrela e da Igreja de São Nicolau (Lisboa). Sofia Diniz Diplomou-se em violoncelo em 1998 na Escola Superior de Música de Lisboa. Como bolseira do Centro Nacional de Cultura e do programa Nuffic-Huygens do estado holandês concluiu os diplomas de Bachelor of Music em violoncelo barroco com Rainer Zipperling na Musikhochschule em Colónia e de Master of Music no Departamento de Música Antiga e Práticas Históricas de Interpretação do Conservatório Real da Haia (Países Baixos) e de Bruxelas (Bélgica) em viola da gamba com Wieland Kuijken e Philippe Pierlot. Sofia trabalha com vários grupos conceituados da música antiga como Ricercar Consort, Il Fondamento, Collegium Vocale Gent, Hespèrion XXI, The Spirit of Gambo, Ludovice Ensemble, Sete Lágrimas, e o Concerto Köln, entre outros. Apresentou-se em importantes festivais como o Bach Festival en Vallée Mosane (Bélgica), Folles Journée (Nantes) ou o Festival Oude Musik de Utrecht. Gravou a Missa Salisburgensis de Biber com Hespèrion XXI sob direcção de Jordi Savall; Schwanengesang de Schütz com o Collegium Vocale Gent e o Concerto Palatino, sob direcção de Philippe Herreweghe;; obras de Forqueray e Couperin, com Rainer Zipperling; e os álbuns Terra, Vento e Pedra com os Sete Lágrimas. Em 2018 lançou o seu 1º álbum a solo, a 1ª gravação mundial completa do Premier Livre de Pièces de Violle de Jacques Morel para a editora alemã Conditura Records, e que tem sido muito bem recebido pela crítica especializada em França, Espanha e Países Baixos.
|